Onde estão cavalo e dono? Onde a trompa que ecoava?
Onde estão elmo e gibão e o cabelo que esvoaçante brilhava?
Onde está a mão sobre a harpa e do fogo o rubro tremer?
A primavera e a colheita onde estão e o trigo alto a crescer?
Como a chuva da montanha passaram, como um vento no prado;
Os dias do poente desceram atrás do monte ensombreado.
A fumaça da brasa que morre quem a irá guardar?
E os anos do Mar refluindo quem os irá contemplar?
Volume único página 531.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
A melhor coisa do mundo
Tanto tempo procurando
Sem conseguir descobrir
Por tantos vícios, por tantos bares
Lugares tão longe daqui
Quanta solidão, tanta tristeza
Por não conseguir encontrar
A melhor coisa do mundo
Já não consigo procurar
Tantas voltas no mesmo lugar
Quanta caminhada nos consultórios
Procurando saber de você
Mas o tempo foi passando
e eu me perdi
Sobre tantas esperanças...
Que vontade de sumir
Mas que bobagem
Tanto tempo eu procurei
Você sempre do meu lado
E eu nunca te encontrei.
Sem conseguir descobrir
Por tantos vícios, por tantos bares
Lugares tão longe daqui
Quanta solidão, tanta tristeza
Por não conseguir encontrar
A melhor coisa do mundo
Já não consigo procurar
Tantas voltas no mesmo lugar
Quanta caminhada nos consultórios
Procurando saber de você
Mas o tempo foi passando
e eu me perdi
Sobre tantas esperanças...
Que vontade de sumir
Mas que bobagem
Tanto tempo eu procurei
Você sempre do meu lado
E eu nunca te encontrei.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Perda
Já não consigo mais te ver
E as luzes todas apagadas
Não há ninguém para consolar
A noite é fria e traz lembranças
De um tempo não esquecido
É difícil fingir que não vejo
E controlar a vontade de você
São só tristezas lá em casa
Cenário inóspito na madrugada
Eu ando nas ruas perdido entre as pessoas
Tentando lembrar um pouco das coisas boas
Este telefone que não toca
Você que nunca mais entrou por esta porta
Quem sabe são esperanças mais...mais nada
Quem sabe eu não sabia desta perda anunciada
E as luzes todas apagadas
Não há ninguém para consolar
A noite é fria e traz lembranças
De um tempo não esquecido
É difícil fingir que não vejo
E controlar a vontade de você
São só tristezas lá em casa
Cenário inóspito na madrugada
Eu ando nas ruas perdido entre as pessoas
Tentando lembrar um pouco das coisas boas
Este telefone que não toca
Você que nunca mais entrou por esta porta
Quem sabe são esperanças mais...mais nada
Quem sabe eu não sabia desta perda anunciada
sábado, 1 de setembro de 2012
Alexandre
E como é fácil quando não é comigo. Escutar teu sentimento, tua vontade, um desejo. Saber não poder corresponder, e calar-se, sem resposta, sem esperança, sem nada. E dessa negligência veio a perda, tão desnecessária, tão rápida e surpresa. E até nesse momento o egoísmo aflora, de um remorso que corrói e machuca, de uma vontade de desculpar-se que não pode ser realizada.
Choro por mim, mas choro principalmente por você, pela tua falta, pela vontade de estar no teu lugar, com teu sorriso doce, alegre, espontâneo, de uma brevidade que não escolhe virtudes, de uma melancolia que percorre e se completa, nos momentos difíceis, nas lembranças dos momentos vividos e não vividos, das histórias não compartilhadas, das saudações entrecortadas.
E essa despedida que não pôde ser realizada, do tempo de um sonho cortado pela metade, eu estive tão perto, tão confiante numa vida eterna, de um filme de final feliz, num comprometimento não idealizado, de que no final tudo dá certo.
E na tua coragem naquele momento tão seu, de acreditar que tudo seria possível, de oferecer o melhor de si, nessa singeleza tão pura por onde vivem os apaixonados. Buscando na força da tua fé e do teu trabalho, chorando sozinho, idealizando um happy and possível, por que não? Encontrando às vezes, falando trivialidades, desconversando, mudando de assunto.
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