sábado, 13 de agosto de 2011

De sonhos e despedidas

Não podia ser verdade, não era possível.
- Mas você disse que me amava. Nós fizemos planos. Eu contei pra todo mundo. Mais que issso : eu acreditei em você.
Uma conversa difícil. Como se fosse compreensível achar um culpado.
- As nossas músicas, os nossos momentos. Eu não compreendo.
- Eu não posso. Acho que eu me equivoquei. Estou meio sem tempo. Desculpa, talvez eu não seja a pessoa certa. Não sei. Estou meio confuso. É que é tudo muito novo pra mim. Talvez eu esteja precisando de um tempo só meu. Eu não queria te magoar, de verdade.
- Sei, durante dois meses você me proporciona um conto de fadas, e agora assim, de uma hora pra outra, você termina tudo? E ainda quer que eu esqueça o que a gente viveu?
- Está sendo difícil pra mim também.
- Ah, está sendo difícil pra você também? É você que está terminando comigo. É você que está jogando tudo fora. Mas tudo bem. Eu vou me recuperar. Mas deixa eu te falar uma coisa: da próxima vez que você não tiver certeza sobre o que está sentindo, fica calado tudo bem ?

Quando disseres " Eu te amo", seja sincero. Algumas pessoas acreditam.


Nenhum comentário: