Fôssemos justos, exposição, mostra, teu cinema, artigos pessoais, fotografias, depoimentos. Para não dizer incólume, terás uma homenagem na Bienal do Livro e redenção no teu centenário em 1912.
Mereces sim, Jorge, todas as homenagens, nosso escritor universal, contador de histórias, sobretudo do povo, coadjuvante, tantas vezes, alçado a protagonistas, não em uma, mas todas as histórias, não sem explicitar teu falar, com riqueza melódica.
Engraçado é que não sinto tua falta, porque perpetuaste tua existência, é como não tivesses partido. Ao sabor de minha estante, Gabriela, Dona Flor, Tieta, Terras do Sem Fim, tantos, que bom.
Se a cada povo coube a expressão de cada escrito, como a Rússia de Dostoiévsky, a Argentina de Borges, a América de Whitman, a nós coube Jorge Amado, brasileiro por excelência, em toda a sua plenitude, que por bem soube retratar a trajetória de seu povo," a luta do cacau fez-me um romancista."
Sei que é pouco Jorge, mas ao tempo pretendo mais- e por que não ?- compartilhar futuramente, pérolas de teus escritos, assim sinto-me reconfortado, em tua memória, toda a minha reverência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário