Não são poucas as promessas que somos condicionados a fazer pelos nossos pais na infância. Voltar cedo para casa, não fumar, não brigar na escola, respeitar o professor. A maioria não é cumprida, obviamente, é parte do processo educacional a contestação de regras.
Eu nunca esquecerei de uma quando eu tinha uns 8 ou 9 anos que mamãe me obrigou a fazer, na verdade um juramento.
- Jure.- ela afirmou.
- Tá mãe, eu juro. Mas por quê ?
- Por que é perigoso.
Confesso que não dei muita bola, não que eu não quisesse cumprir, mas porque eu nunca fui fã de moto.
Se bem que uma coisa é você comprar uma moto, na maioria das vezes em dezenas de meses, outra é você ganhar. Pois é, eu recebi uma novinha, numa promoção de jornal. Nem assim fui tentado a ficar com ela. Vendi ainda na concessionária.
Ontem eu fui a um lugar que eu nunca tinha ido na vida, São João de Meriti na Baixada Fluminense. Dentro do ônibus, presenciei um acidente gravíssimo com uma moto e um caminhão. O rapaz ficou caído no chão todo machucado, quando uma cena rara me fez chorar. O motorista da carreta desceu, desesperado, preocupadíssimo, como se fosse um filho dele ou um parente, quase uma mãe. Agarrou-o, cuidando e providenciando ajuda pelo telefone.
A gente sabe que as atitudes ruins são a regra, mas são as exceções que nos fazem felizes e permitem, ainda, a acreditar nas pessoas.
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