domingo, 13 de julho de 2008

Eu ainda acredito em sonhos.

Num mundo onde a inveja predomina( nossa também, falando de uma maneira genérica), acredito que devemos tentar buscar, ainda que na maior das dificuldades, aquele sonho tantas vezes guardado na gaveta, lá no fundo do baú. Que sonhos são esses? Aqueles que não contamos para ninguém, segredamos a nós mesmos apenas à noite, quando o sono insiste em não chegar.Desistimos daquele grande amor(não existe, coisa de adolescente, caia na real, seja pragmático, dizem os demonstradores de sapiência, sempre de plantão); acabamos acreditando.
Ele chegou bêbado, às cinco da manhã? Faz parte da natureza masculina. Teu filho não faz nada em casa, só fala gírias e não gosta de estudar. A juventude é assim mesmo, não se preocupe, passa com a idade. Nao passa não, não é normal. Recuso-me, não aguento mais.Chega de uma vida de derrotas, de choros, de dinheiro contado. Liquidações inúteis, conversas vazias, beijos alcoólicos, perfumes não lembrados.
Auto-estima é fundamental para sabermos que se não é do jeito que eu quero, então não vale a pena. Prefiro recomeçar, uma nova história. Às vezes, chegamos ao fundo do poço e não percebemos. Traições perdoadas, dívidas não pagas, mentiras deslavadas. Os anos passam, meia-idade ou velhice se aproximando, se não dermos uma sacudida, a melancolia toma conta, quando não uma depressão, acompanhada quase sempre de visitas tediosas a terapeutas à procura de remédios que sabemos, nada farão por nossa infelicidade. O segredo: nenhum, sabemos de cor; não quero mais, chega, preciso cuidar de mim. Coisa aliás, que não fiz a minha vida toda. Sempre pensando nos outros, em grande parte culpa da educação esquerdista judaico-cristã, responsável em grande por nosso sentimento de culpa. Afinal, diz a sabedoria popular, um relacionamento precisa de, no mínimo, duas pessoas. Pelo menos.

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