Makiguti foi um reformista. Fundador da Soka Gakkai, organizaçao leiga que promove o Budismo em mais de 190 países, morreu em uma prisão japonesa na década de 40 por opor-se à unificação religiosa imposta pelo governo militarista japonês. Tendo dedicado sua vida à educação, Makiguti combateu firmemente a postura de alianças com comportamentos erráticos, em nome de um bem maior, tão bem propagada por Maquiavel e o seu os fins justificam os meios.
Para isso, era necessário coragem para denunciar veementemente os traidores da pátria que incentivavam o militarismo, os falsos amigos, as falhas de caráter. E por que isto é tão atual?
Porque num mundo dominado pelo relativismo, tornou-se comum tolerarmos "pequenos deslizes", em nome de um falso pluralismo que tende a passar por cima de desvios éticos em nome de um objetivo maior que validaria tais atitudes. E olha que eu nem estou falando de questões político-partidárias, embora venha ao caso em nosso momento político.
Mais do que nunca é preciso incentivar as boas práticas de relações humanas em detrimento dos conchavos, tapinha nas costas e sorrisos amarelos anunciadores de falsas promessas.
" Se você não tem coragem de ser inimigo do mal, então não pode ser amigo do bem."
Tsunessaburo Makiguti
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