quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Segredos e mentiras

Não diga nada, eu sei de tudo
Meus pensamentos são todos para ti
Em minhas viagens, teu perfume caminha comigo
E embora seja difícil acreditar
Eu ainda te amo como a primeira vez em que eu te vi
Esta tarde eu estava em Copa
procurando no celular tuas últimas mensagens
Bate uma angústia tão grande quando o
teu celular está fora de área ou desligado
Sabe como é que é, minha memória não é muito boa
Rola uns pensamentos na minha mente e eu
tenho medo de depois não lembrar
Ou sinceramente na hora travar
e acabar não te dizendo nada, por orgulho bobo
Mas então, se liga só.
Eu não quero mais brigar contigo
Não hoje, nem esta semana
É porque eu estou com uma saudade tão grande
e agora você está incomunicável.
Bate uma insegurança.

P.S. : Deixa eu te falar uma coisa. É um segredo eu nunca contei para ninguém. Muitos anos atrás,tive uma namorada que era apaixonada por mim.Eu não sabia. Talvez por isso, e tb por imaturidade, eu a tratava muito mal. Era muito ciumento, galinha, cafajeste e canalha, não necessariamente nesta ordem. O fato é que eu me julgava tão bam bam bam, que terminei o namoro e ainda fiquei com a melhor amiga dela, só para fazer ciúme. Mas ela era uma garota tão maravilhosa, que nunca desistiu de mim e ainda por cima me deu uma festa de aniversário maravilhosa, ocasião em que pediu para voltar para mim. Escreveu uns versos, chorou e me deu um beijo que tão doce que eu nunca vou esquecer.Isto foi numa sexta-feira à noite e então eu fui para casa e fiquei o final de semana inteiro pensando em todas sacanagens que eu tinha feito com ela.
Na segunda-feira eu a encontrei inconsolável: a mãe dela tinha acabado de falecer. Eu mal podia acreditar no que estava acontecendo. Marcamos de nos encontrar no velório.
Eu nunca mais a vi. Naquela época não tinha celular, o telefone da casa dela tocava e ninguém atendia, o apartamento foi lacrado. O porteiro disse que ela tinha ido morar na Espanha com uma amiga. Durante três anos, eu vivi uma depressão, comecei a beber, fumar, quase não saía de casa. E ainda hoje eu acho que não foi nem tanto por tê-la perdido, mas por nunca ter tido a oportunidade de pedir desculpas. É como se ela tivesse morrido.
Espero nunca mais passar por essa experiência novamente

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